domingo, 19 de setembro de 2010

Trabalhando com cartas!

Passei o terceiro bimestre trabalhando com meus alunos sobre a escrita de cartas e emails.
No baseamos principalmente no Caderno de Apoio e Aprendizagem do Programa ler e Escrever da Prefeitura de São Paulo.
Em uma busca na internet, encontrei um blog bem interessante:

http://repassandoatividades.blogspot.com/

Nele é possível encontrar diversas atividades interessantes, inclusive um link com uma porção de atividades sobre cartas.
Abaixo, segue o link com as atividades sugeridas que eu gostei e estou repassando

http://www.4shared.com/file/137526359/813de289/Atividades_com_carta.html

Bom trabalho,
Camila Garoli Vilela

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Textos que eu gosto de ler!

Às vezes nos pegamos pensando em diversos motivos para pegar um texto e ler para a sala.
Pensamos em inúmeros motivos pedagógicos quando muitas vezes o que há de mais pedagógico é o quanto nos encantamos com o texto.
Gosto muito de pegar textos que me agradam, divertem ou emocionam e levar para a sala e fazer uma leitura em voz alta.
No link abaixo deixo algumas sugestões de textos que gosto de ler para meus alunos.

http://picasaweb.google.com.br/lh/photo/gTtJhZZ7sEjI4c09CxRNaA?feat=directlink

Boa Leitura!
Camila Garoli Vilela

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Se atualizar é tudo de bom!

Hoje estou passando só para dizer que estou me dedicando à minha formação.

É muito bom começar novos cursos e ampliar os horizontes.

Vai ser muito legal poder compartilhar novos conhecimentos e dividir textos de formação com todos os visitantes.

Pra começar sugiro visitar o seguinte blog

http://www.pedrodemo.blog.uol.com.br/

Boa leitura,
Camila Garoli Vilela

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Folclore com a Turma da Mônica

Um jeito divertido de falar sobre folclore: fazendo os passatempos da Turma da Mônica!
Folclore com a Turma da Mônica


Bom divertimento,
Camila Garoli Vilela

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Atividades de Caligrafia

Para caprichar na letra e se divertir ao mesmo tempo, dá para aproveitar algumas sugestões de coleções que oferecem atividades de caligrafia.
No link abaixo é possível encontrar algumas sugestões retiradas do livro Letra Bonita.

http://picasaweb.google.com.br/MiGaroli/AtividadesDeCaligrafia?feat=directlink

Belas letras,
Camila Garoli Vilela

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Um pouco das regiões brasileiras na sala de aula.

Folclore e regiões brasileiras são dois assuntos que podem se cruzar muito bem na sala de aula.
Então, que tal tentar?
No link abaixo aparecem alguns materiais interessantes que podem auxiliar neste estudo, mapas, textos e lendas.

http://picasaweb.google.com.br/MiGaroli/Regioes?feat=directlink

Bons estudos,
Camila Garoli Vilela

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Uma leitura que traduz emoções!

Felicidade
Luiz Tatit

Não sei porque eu tô tão feliz
Não há motivo algum pra ter tanta felicidade
Não sei o que que foi que eu fiz
Se eu fui perdendo o senso de realidade
Um sentimento indefinido
Foi me tomando ao cair da tarde
Infelizmente era felicidade
Claro que é muito gostoso
Claro que eu não acredito
Felicidade assim sem mais nem menos é muito esquisito
Não sei porque eu tô tão feliz
Preciso refletir um pouco e sair do barato
Não posso continuar assim feliz
Como se fosse um sentimento inato
Sem ter o menor motivo
Sem uma razão de fato
Ser feliz assim é meio chato
E as coisas nem vão muito bem
Perdi o dinheiro que eu tinha guardado
E pra completar depois disso
Eu fui despedido e estou desempregado
Amor que sempre foi meu forte
Não tenho tido muita sorte
Estou sozinho, sem saída, sem dinheiro e sem comida
E feliz da vida!!!
Não sei porque eu tô tão feliz
Vai ver que é pra esconder no fundo uma infelicidade
Pensei que fosse por aí, fiz todas terapias que tem na cidade
A conclusão veio depressa e sem nenhuma novidade
O meu problema era felicidade
Não fiquei desesperado, não, fui até bem razoável
Felicidade quando é no começo ainda é controlável
Não sei o que foi que eu fiz
Pra merecer estar radiante de felicidade
Mais fácil ver o que não fiz
Fiz muito pouca aqui pra minha idade
Não me dediquei a nada
Tudo eu fiz pela metade, porque então tanta felicidade
E dizem que eu só penso em mim, que sou muito centrado
Que eu sou egoísta
Tem gente que põe meus defeitos em ordem alfabética
E faz uma lista
Por isso não se justifica tanto privilégio de felicidade
Independente dos deslizes dentre todos os felizes
Sou o mais feliz
Não sei porque eu tô tão feliz
E já nem sei se é necessário ter um bom motivo
A busca de uma razão me deu dor de cabeça, acabou comigo
Enfim, eu já tentei de tudo, enfim eu quis ser conseqüente
Mas desisti, vou ser feliz pra sempre
Peço a todos com licença, vamos liberar o pedaço
Felicidade assim desse tamanho
Só com muito espaço!

Felicidade a todos!
Camila Garoli Vilela

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Atividades sobre folclore para as séries iniciais

Recebi por email de uma professora amiga, a Eliana, e como gostei bastante resolvi compartilhar.
Aconselho que elas sejam aplicadas nas séries iniciais.
Acesse o link abaixo e bom trabalho.

http://picasaweb.google.com.br/MiGaroli/Folclore?feat=directlink


Camila Garoli Vilela

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Agosto: mês do folclore

É impossível atravessar o mês de agosto sem falar sobre o folclore brasileiro. É possível encontrar na internet muitos materiais disponíveis omo atividades para brincar, colorir e se informar.
Escolhi começar a falar sobre o assunto brincando de trava-línguas brincando com a música de Meire Antoniassi Noronha, Robson Santos e Aguinaldo Pereira publicada na revista Especial Guia Prático para Professores - Folclore - Música 2 Ed. Lua (www.editoralua.com.br).
Vale ler, ouvir e cantar.

Cantiga Travadinha
(Meire Antoniasse Noronha)

Refrão

Trava língua travadinha
Trava aqui trava acolá
Quem souber repete certo
Sem a língua enrolar

O tempo perguntou pro tempo
Quanto tempo o tempo tem
O tempo respondeu pro tempo
Que tem tanto tempo
Quanto o tempo tem

Refrão

Alô seu tatu tá aí
Não não seu tatu não tá
Mas a mulher do tatu “tando”
É o mesmo que o tatu tá

Refrão

Na casa do seu Dandanha
Tem um jarro e uma aranha
Enquanto a aranha arranha o jarro
O jarro não arranha a aranha

Refrão

Um tigre triste estava no trigal
Com um prato de trigo pra fazer mingau

Refrão

O doce perguntou pro doce
Que doce é o mais doce
O doce respondeu pro doce
Que o doce mais doce é o de batata doce

Refrão

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Filmes na sala de aula!

Todo mundo curte uma boa sessão de vídeo na companhia dos amigos, no horário da aula.
Pensar em um bom título é um ótimo começo para a atividade render.
Começo sugerindo "Horton e o mundo dos Quem", a história de um elefante que nota a existência de vida dentro de um grão de poeira e toma, como seu obejtivo, cuidar para que nada de ruim aconteça com o pequeno grão.
Depois de assistir e conversar sobre os valores positivos que a história tenta construir, sugiro realizar um registro que leve a reflexão sobre o vídeo assistido.
No link abaixo deixo algumas sugestões para a atividade.

http://picasaweb.google.com.br/MiGaroli/ATIVIDADESSOBREFILMES#

Bom trabalho com divertimento,
Camila Garoli Vilela

terça-feira, 22 de junho de 2010

Tabela da Copa rende boas aulas!

Aproveitar o entusiasmo dos alunos com os jogos da seleção brasileira é muito bom para elaborar algumas aulas nas diferentes disciplinas.
Algumas dicas do que se pode fazer.

1. Levantamento dos países participantes do mundial e sua localização no mapa-mundi;
2. Organização da tabela e registro diário dos resultados dos jogos com análise semanal dos resultados;
3. Estudo das bandeiras e observação das formas geométricas que formam a bandeira brasileira;
4. Confeccionar o mascote e torcer pela seleção brasileira.

Solte a imaginação e boa copa,
Camila Garoli Vilela

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Fazer parcerias é tudo de bom!

Desenvolver um trabalho sozinho é legal, mas em parceria é muito melhor!
Trocar ideias e experiências é muito enriquecedor para melhorar as vivências em sala de aula (e também fora dela)!
Então, relacione-se e comprove!

Bom trabalho,
Camila Garoli Vilela

terça-feira, 11 de maio de 2010

Marisa Monte canta Gentileza

Em homenagem ao Profeta Gentileza, Marisa Monte canta.

Gentileza
Marisa Monte

Apagaram tudo
Pintaram tudo de cinza
A palavra no muro
Ficou coberta de tinta

Apagaram tudo
Pintaram tudo de cinza
Só ficou no muro
Tristeza e tinta fresca

Nós que passamos apressados
Pelas ruas da cidade
Merecemos ler as letras
E as palavras de Gentileza

Por isso eu pergunto
À você no mundo
Se é mais inteligente
O livro ou a sabedoria

O mundo é uma escola
A vida é o circo
Amor palavra que liberta
Já dizia o Profeta

Ouça esta música em http://www.youtube.com/watch?v=Dny57BwrNLw

Sugestão de Atividades

1. Leitura em voz alta de texto sobre a vida de José Datrino, o Profeta Gentileza.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Profeta_Gentileza

2. Criar uma lista de palavras e expressões de gentileza.

3. Pensar em ações que levem as pessoas as praticarem ações de gentileza.

4. Escrever palavras e expressões de gentileza para serem colocadas nos murais da escola.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Melhorando as relações

"Vamos praticar a gentileza!"

Esta tem sido a ideia que estou trabalhando diariamente com meus alunos em busca de uma convivência mais harmoniosa dentro e fora da escola.
Para plantar esta sementinha diariamente boas leituras ajudam muito e vasculhando na internet dá para encontrar um vasto material sobre o tema, como este texto que segue abaixo.

Gentileza gera gentileza
Gentileza gera gentileza assim como a mágica gera o encanto.Nada como um sorriso e um aperto de mão, nada como um “Bom dia!” para aquecer um coração, destruir barreiras, quinas e nãos.
Gentileza gera uma corrente do bem, faz um anônimo sentir-se alguém, faz com que o outro perceba que você se importa, é o bem-querer em ação.Quem não gosta de ouvir “Oi Meu Amor, como você está?”, quem não gosta quando alguém lhe cede o lugar?É maravilhoso quando alguém diz:”Você está linda!”, não é? Assim , conquistamos um mundo mais solidário, menos alienado, menos sórdido. Afinal de contas, a vida é a arte da delicadeza, é a eterna surpresa do sonho...
Karla Bardanza em http://www.luso-poemas.net/

Bom trabalho,
Camila Garoli Vilela

terça-feira, 27 de abril de 2010

Arte e Meio Ambiente

Uma bela sugestão de aula desenvolvida pela Silvia, professora especialista em artes.

1. Os alunos se organizam em uma roda, fecham os olhos e cada um recebe em sua mão uma semente para sentir apenas com o tato e descrevê-la.

2. Cada um observa sua semente e desenha a árvore que imagina que nasceria dela.

3. Em grupos de quatro os alunos recebem folhas de papel pardo para colarem e formarem uma grande tira de papel onde juntos pintam uma grande árvore.

4. As árvores prontas formam uma instalação no corredor da sala de aula.

No link abaixo é possível observar imagens que ilustram a produção das árvores pelos grupos.

http://picasaweb.google.com.br/MiGaroli/ArteEMeioAmbiente#

Boa Atividade,
Camila Garoli Vilela

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Música e dobradura

Uma atividade carregada de melodia e coordenação.
A ideia é a seguinte:

1. Ouvir e cantar a música Peixe Vivo

Como pode um peixe vivo viver fora da água fria?
Como pode um peixe vivo viver fora da água fria?

Como poderei viver? Como poderei viver?
Sem a tua, sem a tua, sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua, sem a tua companhia

Os pastores desta aldeia já me fazem zombaria
Os pastores desta aldeia já me fazem zombaria

Por me verem assim chorando, por me verem assim chorando
Sem a tua, sem a tua, sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua, sem a tua companhia

Água fria fica quente água quente fica fria
Água fria fica quente água quente fica fria

Mas eu fico sempre só, mas eu fico sempre só
Sem a tua, sem a tua, sem a tua companhia, sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua, sem a tua companhia, sem a tua companhia

2. Fazer a dobradura do peixe, cujo modelo está disponível no link abaixo

http://picasaweb.google.com.br/lh/photo/82BO82M0L6uSUqyQPGeSWw?feat=directlink

3. Colar a dobradura em uma folha em branco e ilustrar criando um ambiente para o peixe.

4. Organizar uma exposição com os trabalhos.

Boa diversão
Camila Garoli Vilela

terça-feira, 13 de abril de 2010

José Paulo Paes é tudo de bom!

Que tal tornar os estudos sobre linguagem poética ainda mais interessantes?
Os textos de José Paulo Paes, trazem um tempero interessante com um humor na dose certa que vai encantar os alunos.
Para explorar os textos, sugiro uma roda de leitura com os textos abaixo.

Acidente
Atirei um pau no gato,
mas o gato
não morreu,
porque o pau pegou no rato
que eu tentei salvar do gato
e o rato
(que chato!)
foi quem morreu.

Passarinho fofoqueiro
Um passarinho me contou
que a ostra é muito fechada,
que a cobra émuito enrolada,
que a arara é uma cabeça oca,
e que o leão marinho e a foca..
xô , passarinho! chega de fofoca!

Raridade
A arara
é uma ave rara
pois o homem não pára
de ir ao mato caçá-la
para a pôr na sala
em cima de um poleiro
onde ela fica o dia inteiro
fazendo escarcéu
porque já não pode voar pelo céu.
E se o homem não pára
de caçar arara,
hoje uma ave rara,
ou a arara some
ou então muda seu nome
para arrara.

Cemitério
1
“Aqui jaz um leão
chamado Augusto.
Deu um urro tão forte,
mas um urro tão forte,
que morreu de susto.
2
Aqui jaz uma pulga
chamada Cida
Desgostosa da vida,
tomou inseticida:
era uma pulga suiCida.
3
Aqui jaz um morcego
que morreu de amor
por outro morcego.
Desse amor arrenego:
amor cego, o de morcego!
4
Neste túmulo vazio
jaz um bicho sem nome.
Bicho mais impróprio!
Tinha tanta fome
que comeu-se a si próprio”.

Detetive
Se você for detetive
Descubra por mim
Que ladrão roubou o cofre
Do banco do jardim
E que padre disse amém
Para o amendoim

Se você for detetive
Faça um bom trabalho
Me encontre o dentista
Que arrancou o dente do alho
E a vassoura sabida
Que deixou a louca varrida

Se você for detetive
Um último lembrete
Onde foi que esconderam
As mangas do colete

E quem matou o piolho
Da cabeça do alfinete

Boa Leitura
Camila Garoli Vilela

domingo, 28 de março de 2010

Mais Cecília Meireles

Que tal levar este texto para a sala de aula para fazer uma deliciosa leitura em voz alta e aproveitar para propor a confecção de um lindo painel para ilustrá-lo?

Leilão de Jardim

Quem me compra um jardim com flores?
Borboletas de muitas cores,
lavadeiras e passarinhos,
ovos verdes e azuis nos ninhos?
Quem me compra este caracol?
Quem me compra um raio de sol?
Um lagarto entre o muro e a hera,
uma estátua da Primavera?
Quem me compra este formigueiro?
E este sapo, que é jardineiro?
E a cigarra e a sua canção?
E o grilinho dentro do chão?
(Este é o meu leilão.)

Cecília Meireles
Boa leitura,
Camila Garoli Vilela

Falando sobre a água

Você sabia que 2010 é o ano da Biodiversidade?
Pois é, assim como sempre, é um ótimo moento para se falar sobre meio ambiente.
Dia 22 de março foi o dia mundial da água, um bom dia para se iniciar uma boa conversa sobre o tema.
Que tal usar as ideias abaixo para começar a conversa sobre o assunto?

Projeto água

1. Pensar, escrever e conversar sobre as diferentes situações do cotidiano em que utilizamos água e como seriam estas mesmas situações sem a água.
2. Ler textos informativos sobre o tema e com diferentes enfoques: "A quntidade de água no planeta", "A distribuição de água na cidade", "O ciclo da água", "Declaração Universal dos Direitos da Água", entres outros.
3. Confecção de cartazes de conscientização sobre o uso racional da água.
4. Assistir videos instrucionais sobre a água (há vários disponíveis no site http://www.sabesp.com.br/ ).
5. Confecção de mini livro sobre os cuidados com a água.

No link abaixo há textos e atividades para serem trabalhadas em sala de aula e que abordam o tema.

http://picasaweb.google.com.br/MiGaroli/ProjetoAgua02#

Bom estudo,
Camila Garoli Vilela

terça-feira, 16 de março de 2010

Cecília Meireles na sala de aula!

O livro Ou isto ou aquilo é uma leitura deliciosa com textos divertidos e descontraídos para utilizar em atividades ou simplesmente fazer uma leitura em voz alta.
Abaixo está o poema que dá título ao livro.

Ou isto ou aquilo

Ou se tem chuva e não se tem sol,
ou se tem sol e não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.

É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo nos dois lugares!

Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.

Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...
e vivo escolhendo o dia inteiro!

Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüilo.

Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.

Ou isto ou aquilo, Editora Nova Fronteira, 1990 - Rio de Janeiro, Brasil
No link abaixo é possível encontrar o texto com os versos em tiras fora de ordem para desenvolver diferentes atividades.

http://picasaweb.google.com.br/lh/photo/tK_9f-2vIaEiLVFGyhv0CA?feat=directlink

Sugestão:

1. Em duplas solicitar que os alunos recortem os versos e coloquem em pares de acordo com a mensagem;
2. Realizar a leitura das sugestões dadas pelos alunos e verificar quais se aproximam do original;
3. Ler o texto em voz alta para que os alunos comparem com a própria organização;
4. Propor que ilustrem o texto e pensem em maneiras de apresentar uma leitura em voz alta junto com os amigos em forma de jogral.

Boa atividade,
Camila Garoli Vilela

segunda-feira, 8 de março de 2010

Crônica que inspira uma bela cena.

Que tal convidar os alunos para fazerem em sala de aula um festival de esquetes?
É uma atividade muito divertida e que gera muita aprendizagem.
Vale à pena conhecer diferentes tipos de textos para incluir na atividade, inclusive os que forem produzidos pelos próprios alunos.
Falo por experiência própria: a crônica que segue proporciona momentos de muita reflexão e atuação.

Atitude Suspeita

Sempre me intriga a notícia de que alguém foi preso “em atitude suspeita”. É uma frase cheia de significados. Existiriam atitudes inocentes e atitudes duvidosas diante da vida e das coisas e qualquer um de nós estaria sujeito a, distraidamente, assumir uma atitude que dá cadeia!

- Delegado, prendemos este cidadão em atitude suspeita.
- Ah, um daqueles, é? Como era a sua atitude?
Suspeita.
- Compreendo. Bom trabalho, rapazes. E o que é que ele alega?
- Diz que não estava fazendo nada e protestou contra a prisão.
- Hmm. Suspeitíssimo. Se fosse inocente não teria medo de vir dar explicações.
- Mas eu não tenho o que explicar! Sou inocente!
- É o que todos dizem, meu caro. A sua situação é preta. Temos ordem de limpar a cidade de pessoas em atitudes suspeitas.
- Mas eu estava só esperando o ônibus!
- Ele fingia que estava esperando um ônibus, delegado. Foi o que despertou a nossa suspeita.
- Ah! Aposto que não havia nem uma parada de ônibus por perto. Como é que ele explicou isso?
- Havia uma parada sim, delegado. O que confirmou a nossa suspeita. Ele obviamente escolheu uma parada de ônibus para fingir que esperava o ônibus sem despertar suspeita.
- E o cara-de-pau ainda se declara inocente! Quer dizer que passava ônibus, passava ônibus e ele ali fingindo que o próximo é que era o dele? A gente vê cada uma...
- Não senhor delegado. No primeiro ônibus que apareceu ele ia subir, mas nós agarramos ele primeiro.
- Era o meu ônibus, o ônibus que eu pego todos os dias para ir para casa! Sou inocente!
- É a segunda vez que o senhor se declara inocente, o que é muito suspeito. Se é mesmo inocente, por que insistir tanto que é?
- E se eu me declarar culpado, o senhor vai me considerar inocente?
- Claro que não. Nenhum inocente se declara culpado, mas todo culpado se declara inocente. Se o senhor é tão inocente assim, por que estava tentando fugir?
- Fugir, como?
- Fugir no ônibus. Quando foi preso.
- Mas eu não estava tentando fugir. Era o meu ônibus, o que eu tomo sempre!
- Ora, meu amigo. O senhor pensa que alguém aqui é criança? O senhor estava fingindo que esperava um ônibus, em atitude suspeita, quando suspeitou destes dois agentes da lei ao seu lado. Tentou fugir e...
- Foi isso mesmo. Isso mesmo! Tentei fugir deles.
- Ah, uma confissão!
- Porque eles estavam em atitude suspeita, como o delegado acaba de dizer.
- O quê? Pense bem no que o senhor está dizendo. O senhor acusa estes dois agentes da lei de estarem em atitude suspeita?
- Acuso. Estavam fingindo que esperavam um ônibus e na verdade estavam me vigiando. Suspeitei da atitude deles e tentei fugir!
- Delegado...
- Calem-se! A conversa agora é outra. Como é que vocês querem que o público nos respeite se nós também andamos por aí em atitude suspeita? Temos que dar o exemplo. O cidadão pode ir embora. Está solto. Quanto a vocês...
- Delegado, com todo o respeito, achamos que esta atitude, mandando soltar um suspeito que confessou estar em atitude suspeita é um pouco...
- Um pouco? Um pouco?
- Suspeita.

(Autor: Luís Fernando Veríssimo)

Bom trabalho,
Camila Garoli Vilela

Esquetes na sala de aula

Muito divertida para ser encenada pelos alunos ou simplesmente lida em voz alta.

O NOME ROUBADO
Max Nunes

(Numa delegacia, . Delegado na mesa. Entra investigador)
Investigador – Seu delegado, tem um caso ai fora que eu não sei resolver. Nunca vi uma coisa dessas.
Delegado – Manda entrar
Investigador (grita para fora) – Psssiu! Ôoo, seu! Pssiu!
Homem (humilde, entra) – Dá licença?
Investigador – Conta aí pro delegado.
Delegado – Qual é o caso?
Homem – O caso, doutor, é que eu fui assaltado ali na esquina e roubaram o meu nome.
Delegado – Roubaram o que?
Homem – O meu nome, doutor.
Delegado – Roubaram o seu nome?
Homem – Isso mesmo, seu delegado. E eu estou aqui para apresentar queixa.
Delegado – Como é o seu nome?
Homem – Eu não estou dizendo ao senhor que roubaram o meu nome?
Delegado (para o investigador) – Manda dar uma busca ai pela rua para a gente pegar esse ladrão.
Investigador (saindo) – Pois não seu delegado.
Delegado – O senhor tem certeza que roubaram o seu nome?
Homem – Tenho, doutor. Quando sai de casa eu estava com meu nome. Tanto que, na rua, quando eu passei por um amigo, ele me cumprimentou: Como vai você, ô ... ô... ? . E disse o meu nome.
Delegado – Sou delegado a mais de vinte anos, e nunca vi, nem soube, de um caso como esse: roubo de nome.
Homem – E o pior, seu delegado, é que meu nome não está no seguro.
Delegado – Relaxa seu... Se estivesse, eles lhe dariam um nome novo.
Homem – Mas eu não ia aceitar. Meu nome já está usado, mas era de estimação. Foi um presente que minha mãe me deu no dia em que eu nasci.
Delegado – Se o senhor ouvir o seu nome, o senhor se lembra?
Homem – Certamente, doutor.
Delegado – É nome estrangeiro?
Homem – Não, senhor. Artigo nacional mesmo.
Delegado – Será que é Pedro, João, José, Roberto, Paulo, ...
Homem – Nenhum desses, doutor.
Delegado – Vai ser difícil descobrir.
Investigador (chega, trazendo o ladrão) – Peguei o ladrão ali na esquina.
Homem (reconhecendo) – Foi ele, doutor. Foi ele que roubou o meu nome!
Delegado – Calma. (para o ladrão) Como é o seu nome?
Ladrão – Jorge.
Homem (Exultante) – Jorge! É esse o meu nome! Eu quero o meu nome de volta!
Delegado – Devolva o nome dele já, seu canalha!
Ladrão – Está bem, pode ficar com o seu nome.
Homem – Obrigado, seu delegado. Qualquer coisa que o senhor precisar, pode me chamar. Meu nome é Jorge. Passe bem seu delegado. (Sai)
Delegado (para o ladrão) – Agora vamos conversar. Seu nome todo?
Ladrão – Mão de Cabrito.
Delegado – Perguntei o nome.
Ladrão – Eu não tenho nome, doutor.
Delegado – Vagabundo! Quando chegou aqui você não disse que seu nome era Jorge?
Ladrão – É que eu tinha roubado aquele nome pra mim. Mas o senhor mandou devolver...

NUNES. Max. O pescoço de girafa: pílulas de humor por Max Nunes. São Paulo: Cia das Letras, 1997.

terça-feira, 2 de março de 2010

Com carinha de cartilha!

É uma dica de atividade que pode ser utilizada como reforço para auxiliar na alfabetização.
Muitos alunos curtem pois trabalha em uma zona de aprendizagem bem confortável para eles e muitas vezes serve como estímulo para desenvolver mais confiança na escrita e leitura.
Acho que vale a pena conferir e usar quando sentir necessidade.

http://picasaweb.google.com.br/MiGaroli/AtividadesComCarinhaDeCartilha#

Bom trabalho,
Camila Garoli Vilela

segunda-feira, 1 de março de 2010

O moleiro, seu filho e o burro

Um moleiro e o filho iam levar seu burro à feira, a fim de vendê-lo. Não tinham ainda caminhado muito quando se encontraram com um grupo de moças que voltavam da cidade, conversando e rindo.
- Olhem para aquilo! – exclamou uma delas. – Já viram tolos maiores? Caminhando a pé, quando podiam cavalgar o burro!
O velho, ouvindo aquilo, mandou que o filho montasse no burro e se pôs a caminhar tranquilamente ao lado dele.
Logo depois cruzaram com um grupo de homens idosos, que vinham discutindo animadamente.
- Vejam só! – disse um deles. – Isso prova o que eu vinha dizendo! Qual é o respeito que se tem hoje em dia pela velhice? Vejam aquele pequeno velhaco montado, enquanto seu velho pai caminha a pé! Desça daí seu tratante! Deixe que o velho descanse as pernas fatigadas!
Diante daquela manifestação o velho fez o filho descer do animal e montou nele. Assim continuaram o caminho até encontrarem algumas mulheres que vinham acompanhadas de seus filhinhos.
- Olá, velho preguiçoso! – gritaram várias vozes ao mesmo tempo. – Como podes cavalgar este animal, deixando o pobre garotinho a pé, mal podendo manter seu passo a teu lado?
O bom moleiro aceitou a censura e imediatamente fez com que seu filho subisse para a garupa do animal. Já estavam quase chegando à cidade quando encontraram um ditadino que perguntou:
- Meu amigo, esse burro lhe pertence?
- Sim – respondeu o velho.
- Pois ninguém diria tal coisa, vendo como o sacrificas com tanto peso! Vocês dois parecem mais em condições de carregar o pobre animal do que ele de carregar os dois!
- Seja como diz Vossa Senhoria! – falou o velho. – Podemos tentar isso.
Descendo do burro com o filho, ambos amarraram as pernas do animal e, pendurando-o a uma estaca, tentaram carrega-lo nas costas para atravessar a ponte de entrada da cidade. O espetáculo era tão cômico que as pessoas corriam em bandos, para rir dos dois. O burro, porém, não gostando da posição em que o tinham colocado, tanto se agitou e debateu que acabou caindo na água.
O velho,triste e envergonhado, tratou de voltar para casa, convencido de que, tentando contentar todo mundo, não contentara a ninguém, e ainda acabara por perder o burro.

Quem a todos dá ouvidos, não tem capacidade para se governar.
(Esopo)

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Nasrudin e o mercador

Um rico mercador que voltava para casa depois de uma longa viagem resolveu parar no caminho para descansar à beira de um rio.
Sentou-se embaixo de uma árvore, tirou pão e carne da sacola, e se pôs a comer.
Nasrudin, que passava por ali, sentou-se atraído pelo delicioso aroma da carne. Estava com muita fome, pois tinha saído da cidade já fazia tempo e não havia comido nada desde cedo. Foi chegando perto do mercador e sentou-se, certo de que ele o convidaria a partilhar sua comida.
- Nasrudin, você está vindo da cidade? – disse o homem, com a boca cheia.
- Sim. Estou indo visitar um amigo – respondeu o mulá, sem tirar os olhos da carne.
- Ah, então você passou pela minha casa. (...)
O mercador, que parecia estar com mais apetite do que nunca, cortou outro pedaço de carne, sem oferecer nada para Nasrudin. E continuou: (...)
- Sabe, Nasrudin, foi bom ter encontrado você no caminho. (...)
Ele acabou de comer a carne que ainda tinha na mão e jogou os ossos para um cachorro que passava. Depois, guardou o pão e o resto da carne na sacola, e levantou-se para ir embora.
Nasrudin não agüentou: tinha que dar uma lição naquele homem. Com uma cara muito triste, disse:
- Tenho certeza de que você não teria dado os ossos para um cachorro qualquer se o seu próprio cachorro ainda estivesse vivo.
- Como assim? – espantou-se o mercador – Meu cachorro morreu?
- Infelizmente, sou obrigado a dizer que sim – respondeu o mulá com a voz mais fúnebre deste mundo. – Foi o sangue do camelo. Ele bebeu demais.
- O sangue de que camelo?
- Do seu camelo. Sabe, não houve outro jeito. Ele teve que ser sacrificado, porque foi muita gente ao enterro da sua mulher, e como a comida não dava para todo mundo...
- O que? – gritou o homem. – Minha mulher morreu?
- Era uma esposa perfeita – continuou o mulá, calmamente – mas ela chorou demais sobre o túmulo do seu filho. Não pôde suportar tanta dor, pobre mulher.
- Não é possível – disse o mercador, desesperado. – Meu filho estava na mais perfeita saúde quando fui viajar.
- Mas a desgraça chega quando menos se espera, essa é a verdade. O teto da sua casa despencou bem em cima dele, coitado.
O mercador berrou, ajoelhou no chão, arrancou os cabelos e bateu na cabeça com os punhos fechados. Depois saiu feito um louco em direção à cidade.
Nasrudin abriu a sacola que o homem havia esquecido, pegou um belo pedaço de carne e , muito satisfeito, começou a comer, bem devagar.
Regina Machado. Nasrudin
Boa Leitura
Camila Garoli Vilela

Bom dia todas as cores!

O livro da Ruth Rocha "Bom dia todas as cores", além de ser uma leitura muito agradável, pode servir como introdução para uma agradável atividade de arte.

1. Leitura
Pode ser feita da maneira tradicional, com a professora lendo o texto em voz alta, ou com cada dupla de aluno tendo uma cópia do texto para acompanhar a narração da história feita pela própria Ruth Rocha no cd "Mil Pássaros" do Palavra Cantada.
2. Ouvir a canção também gravada pelo Palavra Cantada neste mesmo cd e aproveitar para aprender a cantar a música.
3. Utilizar a melodia da mesma canção para propor aos alunos que deslizem o lápis pelo papel para criar uma imagem abstrata.
4. Pintar com grande variedade de cores os espaços que se formarem entre as linhas do desenho abstrato.
5. Montar um painel com as produções dos alunos e propor que tentem expressar com palavras o que estão observando nas imagens.

No link abaixo você encontra o texto do Livro "Bom dia todas as cores"

http://www2.uol.com.br/ruthrocha/historias_15.htm

E neste você assiste o vídeo e conhece a letra da música "Camaleão".

http://www.youtube.com/watch?v=yQqhQeRgh8Q

Bom trabalho,
Camila Garoli Vilela

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Para trabalhar o alfabeto!

O trabalho com o alfabeto em sala de aula é um grande aliado no processo de alfabetização, principalmente quando trabalhado de forma descontraida e divertida.

Uma boa música pode ser o um bom início para este trabalho.

No link abaixo você encontra uma sequência de atividades que trabalham com o alfabeto e a escrita com letra cursiva.

http://picasaweb.google.com.br/MiGaroli/AtividadesDeAlfabetizacao

Vale à pena conferir.

Bom trabalho,
Camila Garoli Vilela

Alfabeto Divertido

Muito interessante para ter em sala de aula, pode ser um grande aliado na estruturação da escrita com letra cursiva.
Fica como sugestão imprimir, pintar junto com os alunos e organizar um varal em sala para que possam fazer as consultas necessárias na hora de escrever.
As imagens estão no link abaixo.

http://picasaweb.google.com.br/MiGaroli/AlfabetoIlustrado?authkey=Gv1sRgCImV8MGBoO6JiAE

Bom trabalho,
Camila Garoli Vilela

Mais ortografia!

Já postei uma nova atividade para trabalhar com ortografia. Desta vez falando sobre o uso do S ou SS.
Que tal conferir?

http://picasaweb.google.com.br/lh/photo/Dj4GWYaHyJPu8kAYqHuFaw?authkey=Gv1sRgCICs1qacxLPWDw&feat=directlink

A ideia é que as atividades propostas sejam utilizadas dentro de um contexto em sala de aula e que, ao final dos estudos possam ser organizadas em uma apostila.

Bom trabalho,
Camila Garoli Vilela

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Uso do M antes de P ou B.

Que tal reservar um tempinho no seu planejamento semanal para trabalhar um pouco de ortografia?
Estou iniciando uma série de atividades de ortografia para ser trabalhada em sala de aula. Hoje já está disponível a primeira no link abaixo.

http://picasaweb.google.com.br/lh/photo/zB7v5c3eAwwyiRSVqzkPDg?authkey=Gv1sRgCICs1qacxLPWDw&feat=directlink

Bom estudo ortográfico
Camila Garoli Vilela

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Boa Leitura!

O Quebrador de Pedras


Era uma vez um simples quebrador de pedras que estava insatisfeito consigo mesmo e com sua posição na vida. Um dia ele passou em frente a uma rica casa de um comerciante.
Através do portal aberto, ele viu muitos objetos valiosos e luxuosos, além de importantes figuras que freqüentavam a mansão.
“Quão poderoso é este mercador!” - pensou o quebrador de pedras.
Ele ficou muito invejoso e desejou que ele pudesse ser como o comerciante. Para sua grande surpresa ele repentinamente tornou-se o comerciante, usufruindo mais luxos e poder do que ele jamais tinha imaginado, embora fosse invejado e detestado por todos aqueles menos poderosos e ricos do que ele.
Um dia um alto oficial do governo passou à sua frente na rua, carregado em uma liteira de seda, acompanhado por submissos atendentes e escoltado por soldados que batiam gongos para afastar a plebe. Todos, não importando quão ricos, tinham que se curvar à sua passagem.
“Quão poderoso é este oficial! “ - ele pensou. “Gostaria de poder ser um alto oficial!”
Então ele tornou-se o alto oficial, carregado em sua liteira de seda para qualquer lugar que fosse, temido e odiado pelas pessoas a sua volta.
Era um dia de verão quente, e o oficial sentiu-se muito desconfortável na suada liteira de seda. Olhou para o sol. Este fulgia orgulhoso no céu, indiferente a sua reles presença abaixo.
“Quão poderoso é o sol!” - ele pensou. “Gostaria de ser o Sol!”.
Então ele tornou-se o Sol. Brilhando ferozmente, lançando seus raios para a terra sobre tudo e todos, crestando os campos, amaldiçoado pelos fazendeiros e trabalhadores.
Mas um dia uma gigantesca nuvem negra ficou entre ele e a terra. E seu calor não mais pôde alcançar o chão e tudo sobre ele.
“Quão poderosa é a nuvem de tempestade!” - ele pensou “Gostaria de ser uma nuvem!”
Então ele tornou-se a nuvem, inundando com chuva campos e vilas, causando temor a todos. Mas repentinamente ele percebeu que estava sendo empurrado para longe com uma força descomunal. Era o vento que fazia isso.
“Quão poderoso é o vento!” - ele pensou. “Gostaria de ser o vento!”.
Então ele tornou-se o vento de furacão, soprando as telhas dos telhados das casas, desenraizando árvores, temido e odiado por todas as criaturas na terra.
Mas em determinado momento ele encontrou algo que não foi capaz de mover nem um milímetro, não importasse o quanto ele soprasse em sua volta, lançando-lhe rajadas de ar. Ele viu que o objeto era uma grande e alta rocha.
“Quão poderosa é a rocha!” - ele pensou. “Gostara de ser uma rocha!”.
Então ele tornou-se a rocha. Mais poderoso do que qualquer outra coisa na terra, eterno, imóvel. Mas enquanto ele estava lá, orgulhoso pela sua força, ele ouviu o som de um martelo batendo em um cinzel sobre uma dura superfície, e sentiu a si mesmo sendo despedaçado.
“O que poderia ser mais poderoso do que uma rocha?!?” – pensou surpreso.
Ele olhou para baixo de si e viu a figura de um quebrador de pedras.
Anônimo
No link abaixo, você encontra o mesmo texto como sugestão para atividade de organização de parágrafos.

http://picasaweb.google.com.br/MiGaroli/SugsetaoDeAtividadeParaOTextoOQuebradorDePedras#

Boa atividade.
Camila Garoli Vilela

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Um conto oriental bem divertido!

O falso monge

Numa das várias vilas antigas do Japão, morava uma velhinha que havia perdido, seu companheiro há pouco tempo, e a cada dia que passava a saudade batia mais forte. Quando isso acontecia, ela rezava muito, às vezes quase o dia inteiro.
Num dia, alguém bateu à porta. Quando ela atendeu, deparou-se com o suposto monge viajante que lhe pediu :
- Senhora, estou perdido por esses cantos, será que eu poderia passar esta noite aqui?
A velhinha então pensou: “Puxa, se ele é monge, pelo menos poderá rezar direito, assim como manda o budismo”.
Então ela aceitou a proposta, e logo que ele se acomodou, ela lhe serviu vários tipos de comida.
Logo após o homem ter se esbaldado com tanta comida, a velhinha lhe fez um pedido:
- Senhor monge, o senhor poderia rezar pela alma de meu marido que faleceu recentemente?
Depois de ouvir a senhora, ele ficou um pouco perturbado. Na verdade o homem nem monge era, ele vestia trajes de monge e raspava a cabeça apenas para dormir de graça nas casas das pessoas. Assim o homem pensou: “Como eu vou sair dessa?”
Sem saber direito como proceder, ele ficou olhando para toda a casa, até que viu um buraco com um pequeno ratinho. Então o homem pensou em falar frases baseando-se nos movimentos do ratinho. Em pouco tempo estava tudo preparado, e a velhinha sentada no oratório disse em voz alta:
- Meu marido, esse monge que veio aqui hoje, vai rezar por sua alma, graças ao grande Buda!
O monge, que já estava sem jeito, resolveu não recusar a proposta e gaguejando, criou coragem e disse olhando para o ratinho:
- Devagar, devagar ele vem chegando...
Ele falava com tal afirmação que parecia estar rezando de verdade. E como a velhinha estava muito concentrada continuou :
- Devagar e devagar ele está espiando...
- Devagar e devagar ele parece estar cochichando...
As frases nem de longe pareciam reza, mas a velhinha estava crente na identidade do monge, que percebendo continuou:
- Devagar e devagar ele vai espiando... E depois cochichando...
- Agora ele está saindo... Agora saiu...
No dia seguinte a velhinha agradeceu o falsário, que saiu sem falar nada e logo depois de ter andado um pouco, começou a rir por ter pregado mais uma peça. A velhinha no entanto começou a rezar da forma que havia aprendido.
Num certo dia, um ladrão entrou na casa da velha senhora e, quando estava entrando para escolher o que roubar, ele ouviu:
- Devagar, devagar ele está chegando...
Por um momento o ladrão ficou assustado. Não havia ninguém naquele cômodo. Como seria possível ?
Ele então continuou a escolher os objetos:
- Devagar e devagar ele está espiando...
O ladrão, incomodado, falou com si próprio:
- Será que a pessoa que mora aqui consegue enxergar no escuro ?
De repente ele ouviu:
- Ele está cochichando...
O ladrão assustado, começa a dar meia volta para sair...
E de surpresa ouve:
- Devagar ele está saindo...
O ladrão foi embora correndo!
A velhinha, no entanto, estava tão entretida pela reza que nem percebeu o barulho na casa...

Lenda Japonesa
Boa Leitura
Camila Garoli Vilela

Sugestões para Avaliação Diagnóstica

É sempre muito bom fazer uma avaliação inicial para conhecer um pouco melhor os nossos alunos e observar sua dificuldades e necessidades pedagógicas.
Saber o que eles já sabem ou precisam conhecer melhor é muito inportante para começar a nortear o trabalho para o ano letivo.
Fica aqui o link para a minha sugestão de atividade diagnóstica para português e matemática que realizarei com meus alunos neste início de ano.

http://picasaweb.google.com.br/MiGaroli/SugestoesDeAvDiagnostica#

Bom recomeço,
Camila Garoli Vilela

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Para se conhecer melhor!

O primeiro dia de aula é sempre uma expectativa para alunos e professores e deve ser uma porta de entrada para o novo ano letivo.
A maneira como abrimos esta porta pode nos mostrar como será o ano que está se iniciando.
Uma boa idéia para este momento é conhecer a turma dando espaço para que falem. Contem o que gostam, descrevam suas preferências e comecem a conhecer um pouco mais sobre os colegas de classse.
Minha sugestão é que cada um faça o seu registro para depois, ao mesmo tempo que se apresenta para o grupo, coloca suas informações no mural da sala para que no decorrer dos dias possa rever o que escreveu e acrescentar ou suprimir informações.
Veja modelo de ficha no link abaixo.

http://picasaweb.google.com.br/lh/photo/IEbrScEvKo8jQtvSWU1KJg?feat=directlink

Bom retorno
Camila Garoli Vilela

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Leituras para a semana do carnaval

O que é carnaval?
"O carnaval é considerado uma das festas populares mais animadas e representativas do mundo. Tem sua origem no entrudo português, onde, no passado, as pessoas jogavam uma nas outras, água, ovos e farinha. O entrudo acontecia num período anterior a quaresma e, portanto, tinha um significado ligado à liberdade. Este sentido permanece até os dias de hoje no Carnaval."

Para ler mais:

www.suapesquisa.com/carnaval
http://www.canalkids.com.br/arte/danca/carnaval.htm
http://www.smartkids.com.br/especiais/carnaval.html

Boas dicas de máscaras para o carnaval!

Para quem está procurando máscaras de carnaval de animais bem bonitinhas seria muito legal visitar esta galeria de fotos:

Álbuns da web do Picasa - gre - Chapéu-animais(com os moldes)

Boa diversão
Camila Garoli Vilela

Algumas sugestões de capas para caderno

Elaborei algumas capas para deixar os cadernos mais caracterizados. Escolhi desenhos que demonstram minhas preferências com relação aos personagens.
Para visualizá-las é só abrir o link abaixo.

Álbuns da web do Picasa - mi.garoli - Capas para caderno

Para outras sugestões de desenhos para diversas finalidades visite: http://www.desenhosparacolorir.org/

Bom trabalho,
Camila Garoli Vilela

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Divertido para ler e produzir listas de palavras

Na minha opinião é um texto bem divertido para ser trabalhado principalmente nas séries iniciais quando a atividade de elaboração de listas de palavras do mesmo campo semântico auxiliam muito no processo de alfabetização.

CONFUSÕES DO SEU JOSÉ

SEU JOSÉ FOI AO MERCADO
COMPRAR PRA SEMANA INTEIRA
PEGOU DE TUDO UM POUCO
ATÉ UMA ENORME PENEIRA

SEM PENSAR COMO PAGAR
CONTINUOU A GASTANÇA
ABACAXI, MELANCIA E MORANGO
NÃO ERA HORA DE FAZER POUPANÇA

CHEGOU NA FILA DO CAIXA
JÁ MEIO DE CABEÇA BAIXA
NÃO SABIA ONDE ESTAVA O DINHEIRO
TERIA ESQUECIDO NO BANHEIRO?

PROCUROU POR TODO LADO
REMEXEU DAQUI E DALI
DO BOLSO SAIU TANTA COISA
PANDEIRO, ALICATE E JABUTI

MAS ONDE ESTAVA O DINHEIRO
ISSO TODOS QUERIAM SABER
DE REPENTE ELE LEMBROU
ASSIM MEIO SEM QUERER

DEU UM SORRISO AMARELO
E LEVANTOU O BONÉ
SABIA QUE TINHA O DINHEIRO
NÃO ERA NENHUM CALOTEIRO

O QUE NINGUÉM ESPERAVA
FOI O QUE SE VIU ENTÃO
TINHA DEZ NOTAS DOBRADAS
SOMANDO QUASE UM MILHÃO

COM TANTO LADRÃO POR AÍ
FOI LOGO EXPLICANDO O JOSÉ
O MELHOR É SE PREVENIR
GUARDAR NA CARECA OU NO PÉ.

Lidia Izecson de Carvalho
Publicado na Revista Nova Escola

Boa Leitura
Camila Garoli Vilela

sábado, 30 de janeiro de 2010

Leituras.

Quanto mais eu leio, mais me desperta a curiosidade e a imaginação para pensar em novas atividades e projetos para desenvolver com meu alunos.
Muitas vezes me pego lendo algo que já sei há muito tempo, mas que precisava de um soprinho no ouvido para resgatar conhecimentos adormecidos.
É muito bom pegar um livro na mão ou sentar na frente do computador para uma leitura sem compromisso, pois é neste momento que minha cabeça está mais aberta para outras possibilidades.
E foi em uma destas leituras sem muito compromisso que fiquei bastante tempo neste site:

http://educarparacrescer.abril.com.br/

Que tal dar uma olhada também?

Boa leitura,
Camila Garoli Vilela

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Bons motivos para fazer um pic nic com seus alunos:

1. Sempre haverá a possibilidade de transformar em uma atividade de sala de aula com produções de texto que incluem desde as etapas para a organização até as receitas dos quitutes que estarão na mesa.

2. Outras possibilidades de atividades surgem na aula de ciências para investigar o paladar, o olfato, o processo de digestão e os nutrientes presentes nos alimentos.

3. Promove um momento de descontração onde alunos e professores se envolvem em uma atividade diferenciada e podem conversar sobre diversos assuntos.

4. Pode ser sinônimo de comemoração para qualquer evento que acontece durante o ano letivo como Páscoa ou dia das crianças.

5. O dia ficará extremamente divertido tanto para os alunos quanto para o professor.

6. Muitos alunos irão descobrir a diversão que é preparar um prato delicioso enquanto ajudam a mãe no preparo do lanche.

7. Faça um pic nic e descubra o seu bom motivo!

Boa diversão,
Camila Garoli Vilela

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Sugestão de leitura

Um texto descontraído para uma boa leitura em sala de aula.

O Príncipe Desencantado
O primeiro beijo foi dado por um príncipe numa princesa que estava dormindo encantada há cem anos. Assim que foi beijada, ela acordou e começou a falar:
- Muito obrigada, querido príncipe. Você por acaso é solteiro?
- Sim, minha querida princesa.
- Então nós temos que nos casar já! Você me beijou, e foi na boca, afinal de contas não fica bem, não é mesmo?
- É... querida princesa.
- Você tem um castelo, é claro.
- Tenho... princesa.
- E quantos quartos tem o seu castelo, posso saber?
- Trinta e seis.
- Só? Pequeno, hein! Mas não faz mal, depois a gente faz umas reformas... Deixa eu pensar quantas amas eu vou ter que contratar... Umas quarenta eu acho que dá!
-Tantas assim?
- Ora, meu caro, você não espera que eu vá gastar as minhas unhas varrendo, lavando e passando, não é?
- Mas quarenta amas!
- Ah, eu não quero nem saber. Eu não pedi para ninguém vir aqui me beijar, e já vou avisando que quero umas roupas novas, as minhas devem estar fora de moda, afinal, passaram-se cem anos, não é mesmo? E quero uma carruagem de marfim, sapatinhos de cristal e... e... jóias, é claro! Eu quero anéis, pulseiras, colares, tiaras, coroas, cetros, pedras preciosas, semipreciosas, pepitas de outro e discos de platina!
- Mas eu não sou o rei das Arábias, sou apenas um príncipe...
- Não me venha com desculpas esfarrapadas! Eu estava aqui dormindo e você veio e me beijou e agora vai querer que eu ande por aí como uma gata borralheira? Não, não e não, e outra vez não e mais uma vez não!
Tanto a princesa falou, que o príncipe se arrependeu de ter ido até lá e a beijado. Então, teve uma idéia. Esperou a princesa ficar distraída, se jogou sobre ela e deu outro beijo, bem forte. A princesa caiu imediatamente em sono profundo, e dizem que até hoje está lá, adormecida. Parece que a notícia se espalhou e os príncipes passam correndo pela frente do castelo onde ela dorme, assobiando e olhando para o outro lado.

Flávio de Souza

Boa leitura,
Camila Garoli Vilela

Coisas que a gente já sabe!

Tem muita coisa que a gente já sabe, mas sempre vale à pena relembrar.
Isto vale para a tradicional sondagem inicial que todos nós fazemos no início do ano letivo para conhecer um pouco melhor nossa nova turma.
Sugiro a leitura deste artigo da revista Nova Escola só para ir aquecendo os motores para o ano letivo que para muitas escolas particulares já começou.

http://revistaescola.abril.com.br/matematica/pratica-pedagogica/diagnostico-incial-o-que-eles-ja-sabem-528156.shtml

Boa leitura.
Camila Garoli Vilela

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Sugestão de leitura para o primeiro dia de aula

Realmente este é um dos meus textos preferidos para trabalhar no início das aulas. Gosto do jeito bem humorado da escrita. Não parece realmente com o que fazemos sempre.

Minhas férias, pula uma linha, parágrafo.

O primeiro dia de aula é o dia que eu mais gosto em segundo lugar. O que eu mais gosto em primeiro é o último, porque no dia seguinte chegam as férias.
Os dois são os melhores dias na escola porque a gente nem tem aula. No primeiro dia não dá para ter aula porque o nosso corpo está na escola, mas a nossa cabeça ainda está nas férias. E, no último, também não dá para ter aula porque o nosso corpo está na escola, mas a nossa cabeça já está nas férias.
Era o primeiro dia e era para ser a aula de português mas não era porque todo mundo estava contando das férias. E como todo mundo queria contar mais do que ouvir, o barulho na classe estava mesmo ensurdecedor. O que explica o fato de ninguém ter escutado a professora gritando para a gente parar de gritar. Todo mundo estava bem surdo mesmo. Mas quando ela bateu com os livros em cima da mesa a nossa surdez passou e todo mundo olhou para ela.
Ela estava em pé, na frente do quadro e ficou em silêncio, com uma cara bem brava, olhando para a gente.
Quando um professor está em silêncio com uma cara bem brava olhando para você, é melhor também ficar em silêncio com uma cara de sem graça olhando para um ponto qualquer que não seja a cara brava do professor.
A professora puxou a cadeira dela e se sentou.
Atrás dela, no quadro negro, eu vi decretado o fim das nossas férias e o fim do nosso primeiro dia de aula sem aula. Estava escrito:
“Redação: escrever 30 linhas sobre as férias.”
(...)
Quando a gente transforma as nossas férias numa redação, elas não são mais as nossas férias, são a nossa redação. Perdem toda a graça. (...)
De repente, as nossas férias ficaram silenciosas. Onde já se viu férias sem barulho?
E, além do mais, eu tenho certeza de que a professora nem quer saber de verdade como foram as nossas férias. Ela quer só saber como é a nossa letra e se a gente tem jeito pra escrever redação. Aqueles dois meses inteirinhos de despreocupações estavam prestes a virar 30 linhas de preocupações com acentos, vírgulas, parágrafos e ainda por cima com a letra legível depois de tanto tempo sem treino.

Christiane Gribel. Minhas férias, pula uma linha, parágrafo. São Paulo, Salamandra

Boa leitura.
Camila Garoli Vilela

Planejando

Parece estranho admitir isto, mas me sinto muito animada quando penso que falta apenas uma semana para retomar minhas atividades como professora.

Adoro o o primeiro dia de serviço, assim como eu sempre achei muito legal o primeiro dia de aula.

Nos reecontramos com nossos amigos, colocamos as fofocas em dia e chegamos cheios de vontade e novas idéias para fazer do novo ano letivo um ano mais legal que o anterior.

Eu sou assim e tenho certeza que muita gente é assim como eu: aguarda o recomeço com energia renovada.


Na vontade de recomeçar,


Camila Garoli Vilela

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Pensamento...

Penso que escrever é tudo de bom, por isso pretendo escrever muito em 2010 e também convidar muito os meus alunos para escreverem também.
Penso que para escrever nem sempre é preciso ter um grande motivo, basta sentir vontade...
Mas também penso que ter vontade já é um grande motivo.
Por isso escrevo, porque tenho muita vontade de escrever.

Camila Garoli Vilela

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Um pensamento que reflete o meu...

"Sonho com o dia em que as crianças que lêem meus livrinhos não terão de grifar dígrafos e encontros consonantais e em que o conhecimento das obras literárias não será objeto de exames vestibulares: os livros serão lidos pelo simples prazer da leitura."
Rubem Alves em Ensinar, cantar, aprender

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Vale à pena conhecer!

Dei uma boa passeadinha nestes sites e eles são bem legais. Vale à pena visitar.

http://www.qdivertido.com.br/
http://www.sitededicas.uol.com.br/
www.uol.com.br/ruthrocha

Bom passeio virtual

Camila Garoli Vilela

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Construindo a Cubolândia

Esta foi realmente uma atividade muito divertida de ser realizada. Posso afirmar que os alunos soltaram a imaginação e curtiram bastante o trabalho.

A atividade, sugerida pelo livro Porta Aberta - vol.3, foi realizada como conclusão dos estudos sobre sólidos geométricos e tinha como objetivo a construção da maquete de uma cidade ou bairro utilizando-se basicamente de diversos cubos.


Atividade: Construção da Cubolândia
Material Necessário: Modelos de cubos, cola, tesoura, retalhos de papel e outros materiais que a imaginação sugerir.
Organização da sala: Grupos de 4 a 6 pessoas
Desenvolvimento: Já organizados nos grupos, os alunos recebem moldes de cubos suficientes para iniciarem o trabalho. Cada grupo terá uma base onde deverá construir um quarteirão da Cubolândia. Neste momento, quanto mais material diversificado os grupos tiverem disponível, mais poderão soltar a imaginação e caprichar nos detalhes de sua produção.
Quando todos os grupos concluirem sua produção, juntos, deverão propor maneiras diferentes de organizar uma cidade com os quarteirões que cada um desenvolveu.


Um bom motivo para realizar: Além de ser uma atividade bem descontraída, no decorrer de seu desenvolvimento é possível explorar conteúdos diversificados como trabalhar com espaço e forma: unidades de medida, área, vértice, aresta.
De maneira lúdica os alunos estarão aprendendo e, com certeza, aprendendo ao mesmo tempo.

Boa atividade,

Camila Garoli Vilela


sábado, 9 de janeiro de 2010

Trabalho em grupo

Durante 2009 desenvolvi em sala de aula diversas atividades em grupo nas diferentes disciplinas trabalhadas, porém algumas chamaram mais a minha atenção por ter proporcionado um grande envolvimento entre os integrantes de cada grupo na busca da resolução de problemas ou na criação de informações e elementos.
Descrevo agora um jogo bem interessante para trabalhar com a formação de palavras explorando as regras ortográficas e e gramaticais.

Atividade: Jogo da Formação de palavras
Material Necessário: Jogo de letras e sílabas móveis
Organização da Sala: Grupos de 4 a 6 alunos
Desenvolvimento: No primeiro momento da atividade é muito importante deixar claro quais serão as regras e o objetivo do jogo, determinando os critérios de pontuação e como o material disponível poderá ser utilizado.
O objetivo do jogo é conseguir cumprir no menor tempo possível a solicitação do professor, que estará de acordo com os conteúdos estudados na ocasião da atividade. Como por exemplo, ao trabalhar em sala o grau do substantivo pode-se solicitar que os grupos escrevam com as letras móveis o aumentativo ou diminutivo de algumas palavras ou ainda apenas palavras no aumentativo ou no diminutivo.
Pode-se determinar com os grupos que o momento que o primeiro grupo concluir o solicitado determina o tempo que os outros grupos terão para cumprirem também.
Ao final do jogo, o professor pode propor um registro de como a atividade se desenvolveu e o que foi possível aprender com ela.
Um bom motivo para jogar: Enquanto participam da atividade, os alunos trocam informações importantes para a construção e sistematização de seus conhecimentos. É muito importante que a formação dos grupos seja equilibrada para que esta troca seja realmente significativa e enriquecedora.

Boa atividade!

Camila Garoli Vilela

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Muitas ideias e uma enorme vontade de compartilhar

Muito mais legal do que ter boas ideias e colocá-las em prática é poder compartilhá-las com o maior número possível de pessoas.

Por isso, resolvi criar o meu próprio espaço para deixar disponível todas as idéias que brotam na minha imaginação de professora no meu cotidiano escolar.

Como o período agora é de férias, vou aproveitar para rever atividades e trabalhos interessantes que desenvolvi no ano de 2009 com meus alunos de 3a série.

Espero colaborar bastante com todos que passarem por aqui.

Sejam todos muito bem vindos!

Camila Garoli Vilela